A
inclusão do empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), como
investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais
antidemocráticas e seu financiamento fez com que ele ganhasse popularidade no
Brasil.
Dados do
Google Trends mostram que Musk teve pico de buscas na semana de 7 a 13 de
abril, período em que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal
Federal), determinou essa medida. Os dados compreendem o período dos últimos
cinco anos.
O
empresário foi mais procurado por aqui devido ao inquérito do que quando ele
chegou a um acordo para comprar o Twitter em abril de 2022. A oferta aceita foi
de US$ 44 bilhões (R$ 214 bilhões).
As
investigações neste inquérito abarcam também a trama golpista após vitória de
Lula (PT) nas eleições de 2022, a venda de joias presenteadas por autoridades a
Jair Bolsonaro (PL) e o caso da falsificação de cartão de vacina.
Segundo o
ministro, a medida se justifica pela "dolosa instrumentalização
criminosa" da rede e diante da campanha de desinformação sobre a atuação
do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), "instigando a desobediência
e obstrução à Justiça".
A medida
ocorreu após uma série de declarações de Musk relacionadas ao Brasil. O
empresário chegou a dizer que estava "levantando restrições" de sua
rede impostas por decisões judiciais, além de defender que Moraes deveria
renunciar ou sofrer impeachment.
Fonte: Notícias ao Minuto

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