Morreu
nesta segunda-feira, no hospital Santo Antônio, em Salvador, o fotógrafo e
antropólogo baiano Rogério Ferrari.
Natural de Ipiaú, Rogério foi vítima de um tipo raro de câncer. Ele tinha 56 anos e trabalhou em veículos
como Revista Veja e Revista Carta Capital e internacionais, como Revista Acción
(Argentina) e Periódico El Tiempo (México), assim como para as agências de
notícias Prensa Latina (Cuba) e Reuters.
Sempre
ligado a causas sociais, o baiano dizia em entrevistas - inclusive no Programa
do Jô - que começou a fotografar porque "queria compartilhar com outras
pessoas acontecimentos que considerava importantes".
Realizou
coberturas históricas como a queda do Muro de Berlim, quando estudava filosofia
e história na parte oriental da capital alemã. Além de ter realizado
fotoreportagens com as Mães da Praça de Maio, na Argentina; a Eco 92; a Crise
dos Balseiros (Cuba); a Rebelião Zapatista (México); refugiados do Curdistão; e
a ocupação israelense na Palestina, cobertura que virou livro “Palestina – A
Eloqüência do Sangue”.
De acordo com amigos do fotógrafo, o corpo será cremado nesta terça-feira (20) na capital baiana.
Fonte: Correio24horas

Postar um comentário