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O governo já escolheu qual será o modelo de privatização dos Correios. A proposta do Ministério da Economia prevê que a União se desfaça de 100% do capital da empresa e que o controle dela seja dado totalmente a um único comprador. O projeto ainda poderá ser vetado na Câmara.

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) marcou a votação do projeto de privatização dos Correios para a próxima semana, antes do início do recesso parlamentar.

 

O projeto “autoriza que os serviços postais possam ser explorados pela iniciativa privada”, inclusive aqueles que hoje são prestados exclusivamente pelos Correios em regime de monopólio, como o envio de cartas. Caso seja aprovado, o comprador levará os ativos e também os passivos dos Correios, como dívidas.

 

Além disso, a venda dos Correios também deve gerar mudanças na regulação do setor postal, que passaria a se tornar uma atribuição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e deve ganhar um outro nome.

 

A proposta foi entregue ao Congresso ainda em fevereiro pela equipe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em abril, por 280 votos favoráveis e 165 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência do projeto. Na ocasião, apenas MDB, PCdoB, PDT, PSB, PSOL, PT e Rede se posicionaram contra.

 

O modelo difere, por exemplo, dos planos para a Eletrobras e do que foi feito recentemente na BR Distribuidora, ex-subsidiária da Petrobras, baseados em operações no mercado de capitais. 



Fonte: Aratu On


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